PSICANÁLISE E A DEPRESSÃO

O ESTUDO 1... Muito se tem escrito sobre esta temática tão séria para os nossos dias, tão imprevisível para nossos convívios, tão dolorosa para nossos relacionamentos, tão amargurante para o nosso entendimento. As sociedades estão, cada vez mais, no passar dos anos, sofrendo com as perdas que este assunto denota. Assim, com tudo isto, o objetivo desta série de estudos dentro desta tarefa de pesquisa, é oferecer uma contribuição para que entendimentos psicanalíticos, nas diversas formas clínicas de depressão, ainda mais, se expandam. Por certo que acontecendo isto, no seio destas mesmas sociedades sofredoras, os números alarmantes se minguem, e todos possamos ter contribuições mais determinantes e sérias, desfazendo todos preconceitos e desinformações que nunca deixam de acompanhar todos os casos que se concretizam. 
.
1.Carter, B.; Mc Goldrick (1995). As mudanças do ciclo vital de vida familiar. Porto Alegre: Artes Médicas.
2.Código De Ética Profissional Dos Psicólogos. (2002). Conselho Federal de Psicologia.
3.Duque, D. (1996). Crises normais do ciclo de vida familiar. In: Revista ABAG, vol.5 (p.78-86).
4.Elkain, M. (1996). Nos limites do enfoque sistêmico em psicoterapia. In: Novos paradigmas de cultura e subjetividade. (p.205-215). Porto Alegre. Artes Médicas. 
.
Site...  http://psicanalisebiblica.blogspot.com/2016/09/psicanalise-e-depressao.html
Facebook... https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205592471205760&set=a.3101361707652.107722.1672473135&type=3
.
.
.
O ESTUDO 2... Para este estudo proposto, para um tema tão atual e vividamente preocupante, utilizaremos o conceito psicanalítico de estrutura como um significativo referencial formal, de aspecto metodológico fundamental, visando o enriquecimento do tema que, por si só, já é muito enriquecido. Vamos nos debruçar, diretamente na leitura do próprio Freud, trazendo a tona, com muito interesse, o aprofundamento efetivado no texto  freudiano disponível, o que vai dar um colorido mais completo ao que iremos estar debruçado em pesquisa. Vamos, dentro de um possível, nos entranhar pelos elementos-chave que se mostrarem indispensáveis para a melhor compreensão da façanha psicogênese e do fascinante estatuto metapsicológico entre as visíveis e principais formas fenomenais, em clínicas, de depressão, mais especialmente, a depressão neurótica, a depressão melancólica e a depressão borderline, considerando suas abrangências imensuráveis.
.
1.SADALA, Glória  and  MARTINHO, Maria Helena. A estrutura em psicanálise: uma enunciação desde Freud. Ágora (Rio J.) [online]. 2011, vol.14, n.2 [cited  2016-09-08], pp.243-258. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982011000200006&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1809-4414.  http://dx.doi.org/10.1590/S1516-14982011000200006.

2.BIRMAN, J. (1991) "Entre o inconsciente e a pulsão", in Estrutura em Psicanálise, Rio de Janeiro: Dumará Distribuidora de Publicações Ltda. 
.
Site...  http://psicanalisebiblica.blogspot.com/2016/09/psicanalise-e-depressao.html
Facebook... https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205592471205760&set=a.3101361707652.107722.1672473135&type=3


O ESTUDO 2... Estamos propondo, como objetivo, para o estudo de uma das maiores dificuldades do ser humano em aceitar-se, por estar em circunstâncias inaceitáveis, é a busca de maior tempo, e pesquisa, para galgar melhores esclarecimentos sobre o tema. Queremos oferecer uma contribuição dinâmica e responsável, para o estudo que tantos têm se apresentado a fazer, a apresentar às sociedades, com o melhor do cunho teórico-clínico, a respeito da depressão e seus muitos significados para os que estão na vitimização, quanto da coletividade que sofre na pele os preços que isto tem imputado, constantemente. Nesta série de estudos sendo feitos e disponibilizados, queremos oferecer aos nossos leitores, como mais um conteúdo a ser buscado para melhor visão da temática, à luz da psicopatologia freudiana, segundo o entender não só do próprio Freud em seus escritos, mas da grande maioria da gama de seus seguidores de então, ou de nossos dias, a verdadeira problemática que circunda o fenômeno desagradável deste que tem sido considerado o mal do século. Antes de tudo, devemos perceber, afirmar, até para que não nos cobremos além do que nos é possível, que o "Pai da Psicanálise" e da Psicologia, não se debruçou a fazer estudos sistemáticos sobre esta patologia, em si; não tem sido possível, até mesmo, criar uma sistematização completa a este respeito, a partir dos seus escritos e o que podemos vislumbrar como sendo seu parecer indireto, no que escreveu. Ficaram de fora de seu acervo as diversas manifestações clínicas que, por certo, em seu tempo existia, que por certo sempre avizinhou suas observações, mas que não foram devidamente observados e analisados por ele e suas conclusões psicanalíticas; nada, absolutamente nada, se pode denotar como fruto de suas teorias adequadas, como se verifica em muitos outros casos patológicos. O fenômeno depressivo passou desapercebido por ele, e do que esteve demonstrando em seus estudos; a depressão não teve a relevância suficiente para que tudo fosse diferente, ou suas respostas em outros estudos, encobriram casos depressivos como sendo enfermidades outras. É certo dizer que ele não construiu nada que pudéssemos considerar uma teoria, uma sistematização, por mais simples que fosse, a respeito de tudo isto, deixando o assunto às escuras, totalmente fora do alcance de seus discípulos e leitores. Não há nenhuma organização de idéias sobre o tema, nem mesmo indiretamente, entre as temáticas mais próximas e mais assemelhadas que ele esteve efervescendo em suas descobertas e declarações.Chega-se a afirmar que nenhuma explicação metapsicológica freudiana pode ser percebida em seus relatos, que venham favorecer a existência de conteúdos iniciais a qualquer outro estudioso que se proponha a dar respostas sobre este fenômeno dos tempos modernos. Depressão é um silêncio no trabalho literário de Freud, um silêncio profundo, um silêncio cavalar, a tal ponto que não permite, a qualquer pesquisador de suas obras, ter consenso final sobre o pensar intelectual e científico do mesmo, sobre tal assunto. 
.
1.PINHEIRO, Nadja Nara Barbosa. Psicanálise, teoria e clínica: reflexões sobre sua proposta terapêutica. Psicol. cienc. prof. [online]. 1999, vol.19, n.2 [cited  2016-09-08], pp.20-29. Available from: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931999000200004&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1414-9893.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98931999000200004.
2.Besset, V.L. (1996) "Quem sou eu ?" A questão do sujeito na clínica psicanalítica Trabalho apresentado na terceira jornada de pesquisadores em Ciencias Humanas CFCH- UFRJ, Rio de Janeiro.
3.Miller, J-A. (1986). Percurso de Lacan : uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar.
.
Site...  http://psicanalisebiblica.blogspot.com/2016/09/psicanalise-e-depressao.html
Facebook... https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205592471205760&set=a.3101361707652.107722.1672473135&type=3




O ESTUDO 3... Contabilizando as obras e raciocínios de Freud, encontramos inúmeras referências à questão da depressão, sem que ele tenha mensurado a patologia em si, de forma específica e direta a ponto de servir como base para outras tantas teorias que viessem a surgir, como em outras circunstâncias. Porém, aos sintomas depressivos, com olhos não muito atentos, pode-se perceber uma infinidade de situações mencionadas e estudadas por ele, que traduzem muito bem o encaminhamento que já se dava, em seu tempo, em sua visão particular, do que hoje tratamos como mal de nosso século. Estão por todos os lados em suas obras, encontram-se disseminadas em muitas patologias que ele tenha estudado e contribuído nos esclarecimentos científicos; era o que lhe dava prazer em fazer, dar luz, e nisto os vários sintomas foram registrados e, muitas vezes, muito bem elucidados dentro de um contexto geral da psicanálise. É notório que, por causa disto e de outros aspectos não muitas vezes ventilados, Freud é considerado o Pai da Psicanálise, e, numa extensão mais convincente, o "Pai da Psicologia", pois mesmo indiretamente, por muitas oportunidades, ele trás conhecimentos até mesmo, em assuntos que não eram pertinentes a seu tempo, e sendo, aos seus estudos. Muitos sintomas, neste argumento, podem ser consultados em sua obra, em quase todos os seus contextos clínicos, o que o fazia uma visionário cientista que encontrava respostas até para o que não estudava, até do que não estava em sua alçada de percepção, em muitas patologia, até desconhecidas dele, lá está suas obras dando esclarecimentos cabais. Em nosso caso, sobre depressão, além destes contextos literários e clínicos, Freud contribui, categoricamente, de maneira muito assertiva, nos contextos doutrinários, os mais diversos que possamos imaginar; suas teorias e afirmações vão, assim, muito mais longe do que seu próprio punho poderia pensar, e, com isto, somos agraciados, entre outras coisas, na melhor visão possível, à luz da psicanálise, conhecermos aprofundadamente, o que seja depressão.

.
1.RODRIGUES, Maria Josefina Sota Fuentes. O diagnóstico de depressão. Psicol. USP [online]. 2000, vol.11, n.1 [cited  2016-09-12], pp.155-187. Available from: <http ://www. scielo. br/scie lo.php?script=sci _artt ext&pid=S0103-6564200000 0100010&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0103-6564.  http://dx. doi.org/10.159 0/S010 3-65642000000 100010.
2.Lacan, J. (1973). Le séminaire - Livre 11: Les quatre concepts fondamentaux de la psychanalyse. Paris: Seuil. (Originalmente publicado em 1964)
3.Masson, J. M. (1986g). Rascunho K: As neuroses de defesa. In A correspondência completa de Sigmund Freud para Wilheim Fliess/1887-1 04. Rio de Janeiro: Imago. 
.
Site...  http://psicanalisebiblica.blogspot.com/2016/09/psicanalise-e-depressao.html

Facebook... https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205592471205760&set=a.3101361707652.107722.1672473135&type=3